A civilização grega, ocupou o extremo sul da Península Balcânica, entre os Mares Egeu, Mediterrâneo e Jônico. Seu território abrangia três importantes regiões:
1) Grécia Asiática: Formada pela Península Balcânica
2) Grécia Insular: formado por inúmeras ilhas: Entre elas, a maior encontra-se: Creta.
3) Grécia Asiática: Uma faixa de terra, situada na Ásia Menor.
Condições Geográficas
A Grécia Continental apresentava um relevo acidentado, formada por montanhas, dificultando a prática da agricultura, da ligação por meio de estradas e da comunicação terrestre
Segundo Alfredo Boulos Junior[1], o litoral grego é bastante recortado, possuindo bons portos naturais, e é facilmente navegável, facilitando a navegação, o que estimulou o comércio marítimo.
Cidades-estados - Pólis
As condições geográficas influenciaram a História da Grécia Antiga, pois o relevo montanhoso dificultou as comunicações internas, favorecendo a formação de inúmeras cidades-Estados, a chamada pólis grega.
Definição de Pólis
As pólis eram cidades politicamente autônomas, ou seja, possuíam suas próprias leis, sistema de governo, governantes, moeda. Uma não dependia da outra. Entre elas, encontramos: Atenas, Esparta, Corinto, Tebas, entre outras. Apesar das diferenças entre as pólis, estavam ligadas por alguns elementos culturais, Idioma, religião e os Jogos Olímpicos, pois havia atletas de quase todas as cidades gregas.
Formação do povo grego
Os gregos descendiam de vários povos que lentamente se fixaram na região, entre eles encontramos: Aqueus, jônios, eólios, dórios. Da miscigenação desses povos, formou-se o povo da Grécia Antiga em todos os aspectos: étnico, cultural, religioso etc.
Períodos da história da Grécia Antiga
A história grega divide-se em cinco períodos: Pré Homérico; Homérico; Arcaico; Clássico; Helenístico.
Durante o Período Arcaico, ocorreu a formação das cidades-Estados: Atenas, Esparta e Tebas. Aqui serão destacadas as duas primeiras.
Sudeste da Península do Peloponeso. A planície era fértil e cercada por montanhas, esses elementos proporcionava o isolamento da cidade.
Sociedade ateniense: Estamental e dividida em:
1) Eupátridas: Aristocratas proprietários das melhores terras, únicos com poderes políticos;
2) Georgóis: Pequenos proprietários rurais
3) Thetas: Camponeses sem terras e trabalhadores marginalizados
4) Demiurgos: Artesãos e comerciantes
5) Metecos: Estrangeiros residentes em Atenas
6) Escravos: O professor Leandro Carvalho[5] afirma que: “Era considerado escravo em Atenas quem nascia na condição de escravo (seus pais eram escravos no momento do seu nascimento) ou quando a pessoa se tornava um prisioneiro de guerra (através da derrota em conflitos). A escravidão por dívida foi abolida em Atenas.”
Democracia ateniense
Era reservada aos cidadãos, excluindo os estrangeiros, as mulheres e os escravos. As principais decisões eram tomadas pela Eclésia (assembleia mensal de todos os cidadãos); tratava-se, portanto, de uma democracia direta. Para defender o regime democrático, Clístenes criou o ostracismo, que bania por dez anos os cidadãos considerados subversivos, sem que esses, contudo, sofressem o confisco de seus bens.
Pra defender suas ideias em público, os atenienses se dedicavam aos estudos, da filosofia, da oratória e da poesia.
Período Helenístico (séc. IV – I a.C.)
Rei Felipe da Macedônia
As cidades-estado mais importantes, enfraquecidas pela guerra são dominadas por Felipe da Macedônia.
Alexandre Magno (Grande)
Após a morte de seu pai, Alexandre Magno assume seu lugar e começa um período de expansão, seu império alcançou o Oriente próximo da Índia.
Difusão da civilização grega
Com as conquistas de Alexandre Magno ocorreu a difusão da cultura e civilização grega.
Cultura Helenística
O Império de Alexandre sofreu influências orientais. Então estabeleceu do Oriente: Monarquia Divina; Mentalidade mística, própria do Oriente. Dessa fusão, cultura grega e oriental nasceu à cultura helenística.
Fragmentação do Império
Após a morte de Alexandre Magno, o império fragmentou-se em três reinos controlados por seus principais generais.
Entre os séculos II e I a.C. o império acabou sendo conquistado por Roma.
Referências Bibliográficas
Mapa: https://www.todamateria.com.br/grecia-antiga/
https://alunosonline.uol.com.br/historia/sociedade-ateniense.html
https://brasilescola.uol.com.br/historiag/atenas-esparta-as-mulheres.htm
https://www.todamateria.com.br/esparta-e-atenas/
https://www.youtube.com/watch?v=zA7ngF0Ys_Q
Boulos, Jr. Alfredo. História Geral, Antiga, Medieval, moderna e contemporânea., FTD
Boulos Jr. Alfredo, História Sociedade & Cidadania, 2ª Edição – São Paulo – FTD, 2016.
Notas
[1] Boulos Jr. Alfredo, História Sociedade & Cidadania, 2ª Edição – São Paulo – FTD, 2016.p.117
[2] Boulos, Jr. Alfredo. História Geral, Antiga, Medieval, moderna e contemporânea. p.25
[3] https://www.todamateria.com.br/esparta-e-atenas/
[4] https://brasilescola.uol.com.br/historiag/atenas-esparta-as-mulheres.htm
[5] https://alunosonline.uol.com.br/historia/sociedade-ateniense.html
1) Grécia Asiática: Formada pela Península Balcânica
2) Grécia Insular: formado por inúmeras ilhas: Entre elas, a maior encontra-se: Creta.
3) Grécia Asiática: Uma faixa de terra, situada na Ásia Menor.
Condições Geográficas
A Grécia Continental apresentava um relevo acidentado, formada por montanhas, dificultando a prática da agricultura, da ligação por meio de estradas e da comunicação terrestre
Segundo Alfredo Boulos Junior[1], o litoral grego é bastante recortado, possuindo bons portos naturais, e é facilmente navegável, facilitando a navegação, o que estimulou o comércio marítimo.
Cidades-estados - Pólis
As condições geográficas influenciaram a História da Grécia Antiga, pois o relevo montanhoso dificultou as comunicações internas, favorecendo a formação de inúmeras cidades-Estados, a chamada pólis grega.
Definição de Pólis
As pólis eram cidades politicamente autônomas, ou seja, possuíam suas próprias leis, sistema de governo, governantes, moeda. Uma não dependia da outra. Entre elas, encontramos: Atenas, Esparta, Corinto, Tebas, entre outras. Apesar das diferenças entre as pólis, estavam ligadas por alguns elementos culturais, Idioma, religião e os Jogos Olímpicos, pois havia atletas de quase todas as cidades gregas.
Formação do povo grego
Os gregos descendiam de vários povos que lentamente se fixaram na região, entre eles encontramos: Aqueus, jônios, eólios, dórios. Da miscigenação desses povos, formou-se o povo da Grécia Antiga em todos os aspectos: étnico, cultural, religioso etc.
Períodos da história da Grécia Antiga
A história grega divide-se em cinco períodos: Pré Homérico; Homérico; Arcaico; Clássico; Helenístico.
Durante o Período Arcaico, ocorreu a formação das cidades-Estados: Atenas, Esparta e Tebas. Aqui serão destacadas as duas primeiras.
ESPARTA
Localização Sudeste da Península do Peloponeso. A planície era fértil e cercada por montanhas, esses elementos proporcionava o isolamento da cidade.
Tradição
Segundo a tradição, a cidade-Estado de Esparta foi fundada pelos dórios século IX a.C., um povo violento e guerreiro
“Os habitantes eram educados segundo rigorosa disciplina, e se dedicavam principalmente aos treinos físicos e às atividades militares”[2]
Segundo a professora Juliana Bezerra[3] “Basicamente, seu treinamento se resumia na preparação física e psicológica, de cunho militarista, para transformar os homens em poderosos e obedientes guerreiros.
Segundo a tradição, a cidade-Estado de Esparta foi fundada pelos dórios século IX a.C., um povo violento e guerreiro
“Os habitantes eram educados segundo rigorosa disciplina, e se dedicavam principalmente aos treinos físicos e às atividades militares”[2]
Segundo a professora Juliana Bezerra[3] “Basicamente, seu treinamento se resumia na preparação física e psicológica, de cunho militarista, para transformar os homens em poderosos e obedientes guerreiros.
Preparação do Guerreiro
A preparação começa no nascimento, pois quando uma criança nascia, era examinada; caso fosse saudável era devolvida aos pais, mas, se tivesse alguma deficiência era atirada do alto de um precipício, depois até os sete anos, o garoto saudável era criado pela mãe. À partir dos doze anos era submetido a uma criação bem severa, com restrição de comida, roupa e conforto. Por volta dos 16 anos, o jovem espartano passava por uma série de provas e rituais. A mais terrível e importante elemento da educação espartana era a krypteia: O jovem precisava comprovar sua capacidade guerreira, matando quantos Hilotas conseguir. Isso servia como controle demográfico.
A preparação começa no nascimento, pois quando uma criança nascia, era examinada; caso fosse saudável era devolvida aos pais, mas, se tivesse alguma deficiência era atirada do alto de um precipício, depois até os sete anos, o garoto saudável era criado pela mãe. À partir dos doze anos era submetido a uma criação bem severa, com restrição de comida, roupa e conforto. Por volta dos 16 anos, o jovem espartano passava por uma série de provas e rituais. A mais terrível e importante elemento da educação espartana era a krypteia: O jovem precisava comprovar sua capacidade guerreira, matando quantos Hilotas conseguir. Isso servia como controle demográfico.
Papel da mulher espartana
O professor Rainer Sousa[4] afirma que: “Reforçando o seu caráter militar, os espartanos acreditavam que a mulher deveria ser fisicamente preparada para que pudesse dar origem a indivíduos aptos para compor o exército daquela cidade. Por isso, era comum que essas mulheres se dedicassem à disputa de jogos e outros tipos de atividade esportiva. Além disso, podiam controlar as finanças domésticas e participar das reuniões públicas ligadas à vida política espartana.”
Sociedade Espartana
Era estamental, ou seja, não havia mobilidade social e se baseava no nascimento e dividia-se em:
1) Esparciatas ou Espartanos: Descendentes dos dórios; Único com direitos políticos; Eram 20% da população; Dedicavam-se a guerra.
Os espartanos caracterizavam-se pela:
Xenofobia: Aversão aos estrangeiros, pois estes podem trazer cultura e costumes diferentes, provocando modificações nas leis e desestruturação social.
Laconismo: falar pouco e por poucas palavras. Os espartanos se comunicavam de maneira simples e objetiva. Uma sociedade militarizada é pouco afeita ao debate de ideias, pois o que se preza é a obediência às autoridades e leis espartanas.
2) Piriecos: Trabalhadores livres; não detinham direitos políticos; tinham direitos civis, como propriedade e acesso a tribunais; trabalhavam em suas terras; dedicavam-se ao artesanato e ao comércio; participavam do exército. Muitas vezes eram estrangeiros; pagavam impostos
3) Hilotas: Servos do estado espartano; não podiam ser vendidos ou trocados; Periodicamente eram assassinados pelos espartanos, para mantê-los intimidados e também a paridade espartanos e Hilotas e assim conter revoltas; eram trabalhadores braçais, grande parte do que produziam era confiscado.
O professor Rainer Sousa[4] afirma que: “Reforçando o seu caráter militar, os espartanos acreditavam que a mulher deveria ser fisicamente preparada para que pudesse dar origem a indivíduos aptos para compor o exército daquela cidade. Por isso, era comum que essas mulheres se dedicassem à disputa de jogos e outros tipos de atividade esportiva. Além disso, podiam controlar as finanças domésticas e participar das reuniões públicas ligadas à vida política espartana.”
Sociedade Espartana
Era estamental, ou seja, não havia mobilidade social e se baseava no nascimento e dividia-se em:
1) Esparciatas ou Espartanos: Descendentes dos dórios; Único com direitos políticos; Eram 20% da população; Dedicavam-se a guerra.
Os espartanos caracterizavam-se pela:
Xenofobia: Aversão aos estrangeiros, pois estes podem trazer cultura e costumes diferentes, provocando modificações nas leis e desestruturação social.
Laconismo: falar pouco e por poucas palavras. Os espartanos se comunicavam de maneira simples e objetiva. Uma sociedade militarizada é pouco afeita ao debate de ideias, pois o que se preza é a obediência às autoridades e leis espartanas.
2) Piriecos: Trabalhadores livres; não detinham direitos políticos; tinham direitos civis, como propriedade e acesso a tribunais; trabalhavam em suas terras; dedicavam-se ao artesanato e ao comércio; participavam do exército. Muitas vezes eram estrangeiros; pagavam impostos
3) Hilotas: Servos do estado espartano; não podiam ser vendidos ou trocados; Periodicamente eram assassinados pelos espartanos, para mantê-los intimidados e também a paridade espartanos e Hilotas e assim conter revoltas; eram trabalhadores braçais, grande parte do que produziam era confiscado.
Regime político
O regime político em Esparta era aristocrático ou oligárquico (do grego: aristós = poucos ou alguns, crácia = poder – poder na mão de poucos ou alguns) e exercido pela minoria espartana.
O regime político em Esparta era aristocrático ou oligárquico (do grego: aristós = poucos ou alguns, crácia = poder – poder na mão de poucos ou alguns) e exercido pela minoria espartana.
ATENAS
Localização: Península da Ática. Era uma região pouco fértil e apresentava um litoral bem recortado o que favoreceu o aparecimento de portos, da navegação e do comércio marítimo. Sociedade ateniense: Estamental e dividida em:
1) Eupátridas: Aristocratas proprietários das melhores terras, únicos com poderes políticos;
2) Georgóis: Pequenos proprietários rurais
3) Thetas: Camponeses sem terras e trabalhadores marginalizados
4) Demiurgos: Artesãos e comerciantes
5) Metecos: Estrangeiros residentes em Atenas
6) Escravos: O professor Leandro Carvalho[5] afirma que: “Era considerado escravo em Atenas quem nascia na condição de escravo (seus pais eram escravos no momento do seu nascimento) ou quando a pessoa se tornava um prisioneiro de guerra (através da derrota em conflitos). A escravidão por dívida foi abolida em Atenas.”
Democracia ateniense
Era reservada aos cidadãos, excluindo os estrangeiros, as mulheres e os escravos. As principais decisões eram tomadas pela Eclésia (assembleia mensal de todos os cidadãos); tratava-se, portanto, de uma democracia direta. Para defender o regime democrático, Clístenes criou o ostracismo, que bania por dez anos os cidadãos considerados subversivos, sem que esses, contudo, sofressem o confisco de seus bens.
Pra defender suas ideias em público, os atenienses se dedicavam aos estudos, da filosofia, da oratória e da poesia.
Período Helenístico (séc. IV – I a.C.)
Rei Felipe da Macedônia
As cidades-estado mais importantes, enfraquecidas pela guerra são dominadas por Felipe da Macedônia.
Alexandre Magno (Grande)
Após a morte de seu pai, Alexandre Magno assume seu lugar e começa um período de expansão, seu império alcançou o Oriente próximo da Índia.
Difusão da civilização grega
Com as conquistas de Alexandre Magno ocorreu a difusão da cultura e civilização grega.
Cultura Helenística
O Império de Alexandre sofreu influências orientais. Então estabeleceu do Oriente: Monarquia Divina; Mentalidade mística, própria do Oriente. Dessa fusão, cultura grega e oriental nasceu à cultura helenística.
Fragmentação do Império
Após a morte de Alexandre Magno, o império fragmentou-se em três reinos controlados por seus principais generais.
Entre os séculos II e I a.C. o império acabou sendo conquistado por Roma.
Referências Bibliográficas
Mapa: https://www.todamateria.com.br/grecia-antiga/
https://alunosonline.uol.com.br/historia/sociedade-ateniense.html
https://brasilescola.uol.com.br/historiag/atenas-esparta-as-mulheres.htm
https://www.todamateria.com.br/esparta-e-atenas/
https://www.youtube.com/watch?v=zA7ngF0Ys_Q
Boulos, Jr. Alfredo. História Geral, Antiga, Medieval, moderna e contemporânea., FTD
Boulos Jr. Alfredo, História Sociedade & Cidadania, 2ª Edição – São Paulo – FTD, 2016.
Notas
[1] Boulos Jr. Alfredo, História Sociedade & Cidadania, 2ª Edição – São Paulo – FTD, 2016.p.117
[2] Boulos, Jr. Alfredo. História Geral, Antiga, Medieval, moderna e contemporânea. p.25
[3] https://www.todamateria.com.br/esparta-e-atenas/
[4] https://brasilescola.uol.com.br/historiag/atenas-esparta-as-mulheres.htm
[5] https://alunosonline.uol.com.br/historia/sociedade-ateniense.html
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