O surgimento do ser humano é, antes de mais nada, um tema polêmico, porque mexe com tradições religiosas e, sobretudo, porque até as mais prováveis hipóteses podem ser derrubadas por novos achados arqueológicos ou mesmo pela divulgação do resultado de estudos feitos sobre material já encontrado.
As idéias formuladas pelo inglês Charles Darwin (1809-1882) em seu livro A origem das espécies, publicado no século XIX, inauguraram uma nova forma de encarar essas discussão. Segundo Darwin, os seres humanos pertencem a ordens dos primatas e têm a mesma origem dos grandes macacos atuais, como gorilas e chimpanzés, por exemplo. Em algum momento entretanto, por razões desconhecidas, parte de nossos antepassados se distanciou dos outros primatas na cadeia evolutiva e deu origem aos hominídios. Dentre esses surgiram os gêneros Australopithecus e, posteriormente, Homo, do qual a nossa espécie, Homo Sapiens moderno, faz parte.
Usando essas idéias como o ponto de partida e com base em novas pesquisas, grande parte dos estudiosos de hoje aceita a hipóteses de que os primeiros ancestrais dos seres humanos se originaram na África, por volta de 7 milhões de anos atrás. Mas ainda é um grande desafio para as pesquisadores que se dedicam ao tema saber com precisão como ocorreu essa história.
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