quinta-feira, 23 de setembro de 2021

Totalitarismo

 

É um sistema de governo em que todos os poderes ficam concentrados nas mãos do governante. Desta forma, no regime totalitário não há espaço para a prática da democracia, nem mesmo a garantia aos direitos individuais.
No regime totalitário, o líder decreta leis e toma decisões políticas e econômicas de acordo com suas vontades. Embora possa haver sistema judiciário e legislativo em países de sistema totalitário, eles acabam ficando às margens do poder.
 Uso excessivo de força militar como forma de reprimir qualquer tipo de oposição ao governo;
 Falta de eleições ou, quando ocorrem, são manipuladas;
- Censura e controle dos meios de comunicação (revistas, jornais, rádio);
- Propaganda governamental como forma de exaltar a figura do líder.
Como exemplos de totalitarismo, podemos citar os regimes fascistas que vigoraram em alguns países da Europa (Itália, Alemanha, Espanha e Portugal) durante as décadas de 1930 a 1940

 Nazismo
Anticomunismo: O princípio da luta de classes defendido pelos comunistas, ia contra as propostas nacionalistas, racistas e totalitárias do nazismo, por isso era fundamental a aniquilação física dos comunistas internamente e a destruição da União Soviética.
Racismo: Apregoa que a raça ariana, representada pelos alemães, está destinada a dominar as raças inferiores. No racismo, está implícito o Antissemitismo, que além de considerar os judeus como inferiores, responsabiliza-os pelos males da Alemanha pós-guerra e propõe a "solução final” (Holocausto).

Teoria do Espaço Vital
A Teoria do Espaço Vital é uma ideia que surgiu da revolta pela Alemanha ter perdido territórios depois da Primeira Guerra Mundial. É uma ideia relacionada a todas as outras, de que a raça ariana deveria ter um único território e expandi-lo ao máximo, formando “um guia, um império, um povo”, conforme dizia Hitler.

Solução Final
A solução final consistia, inicialmente, no isolamento dos judeus e demais “indesejáveis” (negros, homossexuais, deficientes físicos etc.) da sociedade, confinando-os em guetos construídos dentro do perímetro urbano. Depois, o segundo passou era conduzir essas pessoas para campos de concentração, onde havia trabalho forçado para aqueles que dispunham de boa saúde. Outros eram enviados diretamente para campos específicos de extermínio, onde recebiam doses de gás tóxico em câmaras lacradas.
Geralmente, entre 1938 e 1944, os corpos dos mortos nos campos eram cremados em fornos para não deixar vestígios. Todavia, ao fim da Segunda Guerra, os corpos começaram a ser lançados em imensas valas comuns. Muitos não chegaram a ser sequer enterrados. Os sobreviventes testemunhavam o apodrecimento dos cadáveres a céu aberto – fato que foi registrado por soldados aliados quando chegaram e libertaram alguns desses campos.
Um dos maiores e principais campos de concentração foi o de Auschwitz, no sul da Polônia, que possui uma mensagem cínica em seu portão posta pelos nazistas: “O trabalho liberta”.

https://www.politize.com.br/nazismo
https://www.suapesquisa.com/o_que_e/totalitarismo.htm

sexta-feira, 31 de julho de 2020

Grécia Antiga




A civilização grega, ocupou o extremo sul da Península Balcânica, entre os Mares Egeu, Mediterrâneo e Jônico. Seu território abrangia três importantes regiões:
1) Grécia Asiática: Formada pela Península Balcânica
2) Grécia Insular: formado por inúmeras ilhas: Entre elas, a maior encontra-se: Creta.
3) Grécia Asiática: Uma faixa de terra, situada na Ásia Menor.

Condições Geográficas
A Grécia Continental apresentava um relevo acidentado, formada por montanhas, dificultando a prática da agricultura, da ligação por meio de estradas e da comunicação terrestre
Segundo Alfredo Boulos Junior[1], o litoral grego é bastante recortado, possuindo bons portos naturais, e é facilmente navegável, facilitando a navegação, o que estimulou o comércio marítimo.

Cidades-estados - Pólis
As condições geográficas influenciaram a História da Grécia Antiga, pois o relevo montanhoso dificultou as comunicações internas, favorecendo a formação de inúmeras cidades-Estados, a chamada pólis grega.

Definição de Pólis
As pólis eram cidades politicamente autônomas, ou seja, possuíam suas próprias leis, sistema de governo, governantes, moeda. Uma não dependia da outra. Entre elas, encontramos: Atenas, Esparta, Corinto, Tebas, entre outras. Apesar das diferenças entre as pólis, estavam ligadas por alguns elementos culturais, Idioma, religião e os Jogos Olímpicos, pois havia atletas de quase todas as cidades gregas.

Formação do povo grego
Os gregos descendiam de vários povos que lentamente se fixaram na região, entre eles encontramos: Aqueus, jônios, eólios, dórios. Da miscigenação desses povos, formou-se o povo da Grécia Antiga em todos os aspectos: étnico, cultural, religioso etc.

Períodos da história da Grécia Antiga

A história grega divide-se em cinco períodos:  Pré Homérico;  Homérico; Arcaico; Clássico; Helenístico.
Durante o Período Arcaico, ocorreu a formação das cidades-Estados: Atenas, Esparta e Tebas. Aqui serão destacadas as duas primeiras.

ESPARTA 
Localização
Sudeste da Península do Peloponeso. A planície era fértil e cercada por montanhas, esses elementos proporcionava o isolamento da cidade.

Tradição
Segundo a tradição, a cidade-Estado de Esparta foi fundada pelos dórios século IX a.C., um povo violento e guerreiro
“Os habitantes eram educados segundo rigorosa disciplina, e se dedicavam principalmente aos treinos físicos e às atividades militares”[2]
Segundo a professora Juliana Bezerra[3] “Basicamente, seu treinamento se resumia na preparação física e psicológica, de cunho militarista, para transformar os homens em poderosos e obedientes guerreiros.

Preparação do Guerreiro
A preparação começa no nascimento, pois quando uma criança nascia, era examinada; caso fosse saudável era devolvida aos pais, mas, se tivesse alguma deficiência era atirada do alto de um precipício, depois até os sete anos, o garoto saudável era criado pela mãe. À partir dos doze anos era submetido a uma criação bem severa, com restrição de comida, roupa e conforto. Por volta dos 16 anos, o jovem espartano passava por uma série de provas e rituais. A mais terrível e importante elemento da educação espartana era a krypteia: O jovem precisava comprovar sua capacidade guerreira, matando quantos Hilotas conseguir. Isso servia como controle demográfico.

Papel da mulher espartana
O professor Rainer Sousa[4] afirma que: “Reforçando o seu caráter militar, os espartanos acreditavam que a mulher deveria ser fisicamente preparada para que pudesse dar origem a indivíduos aptos para compor o exército daquela cidade. Por isso, era comum que essas mulheres se dedicassem à disputa de jogos e outros tipos de atividade esportiva. Além disso, podiam controlar as finanças domésticas e participar das reuniões públicas ligadas à vida política espartana.”

Sociedade Espartana
Era estamental, ou seja, não havia mobilidade social e se baseava no nascimento e dividia-se em:
1) Esparciatas ou Espartanos: Descendentes dos dórios; Único com direitos políticos; Eram 20% da população; Dedicavam-se a guerra.

Os espartanos caracterizavam-se pela:
Xenofobia:
Aversão aos estrangeiros, pois estes podem trazer cultura e costumes diferentes, provocando modificações nas leis e desestruturação social.
Laconismo: falar pouco e por poucas palavras. Os espartanos se comunicavam de maneira simples e objetiva. Uma sociedade militarizada é pouco afeita ao debate de ideias, pois o que se preza é a obediência às autoridades e leis espartanas.

2) Piriecos: Trabalhadores livres; não detinham direitos políticos; tinham direitos civis, como propriedade e acesso a tribunais; trabalhavam em suas terras; dedicavam-se ao artesanato e ao comércio; participavam do exército. Muitas vezes eram estrangeiros; pagavam impostos

3) Hilotas: Servos do estado espartano; não podiam ser vendidos ou trocados; Periodicamente eram assassinados pelos espartanos, para mantê-los intimidados e também a paridade espartanos e Hilotas e assim conter revoltas; eram trabalhadores braçais, grande parte do que produziam era confiscado.

Regime político
O regime político em Esparta era aristocrático ou oligárquico (do grego: aristós = poucos ou alguns, crácia = poder – poder na mão de poucos ou alguns) e exercido pela minoria espartana.

ATENAS
Localização: Península da Ática. Era uma região pouco fértil e apresentava um litoral bem recortado o que favoreceu o aparecimento de portos, da navegação e do comércio marítimo.

Sociedade ateniense: Estamental e dividida em:
1) Eupátridas: Aristocratas proprietários das melhores terras, únicos com poderes políticos;
2) Georgóis: Pequenos proprietários rurais
3) Thetas: Camponeses sem terras e trabalhadores marginalizados
4) Demiurgos: Artesãos e comerciantes
5) Metecos: Estrangeiros residentes em Atenas
6) Escravos: O professor Leandro Carvalho[5] afirma que: “Era considerado escravo em Atenas quem nascia na condição de escravo (seus pais eram escravos no momento do seu nascimento) ou quando a pessoa se tornava um prisioneiro de guerra (através da derrota em conflitos). A escravidão por dívida foi abolida em Atenas.”

Democracia ateniense
Era reservada aos cidadãos, excluindo os estrangeiros, as mulheres e os escravos. As principais decisões eram tomadas pela Eclésia (assembleia mensal de todos os cidadãos); tratava-se, portanto, de uma democracia direta. Para defender o regime democrático, Clístenes criou o ostracismo, que bania por dez anos os cidadãos considerados subversivos, sem que esses, contudo, sofressem o confisco de seus bens.
Pra defender suas ideias em público, os atenienses se dedicavam aos estudos, da filosofia, da oratória e da poesia.

Período Helenístico (séc. IV – I a.C.)
Rei Felipe da Macedônia

As cidades-estado mais importantes, enfraquecidas pela guerra são dominadas por Felipe da Macedônia.

Alexandre Magno (Grande)
Após a morte de seu pai, Alexandre Magno assume seu lugar e começa um período de expansão, seu império alcançou o Oriente próximo da Índia.

Difusão da civilização grega
Com as conquistas de Alexandre Magno ocorreu a difusão da cultura e civilização grega.

Cultura Helenística
O Império de Alexandre sofreu influências orientais. Então estabeleceu do Oriente: Monarquia Divina; Mentalidade mística, própria do Oriente. Dessa fusão, cultura grega e oriental nasceu à cultura helenística.

Fragmentação do Império
Após a morte de Alexandre Magno, o império fragmentou-se em três reinos controlados por seus principais generais.
Entre os séculos II e I a.C. o império acabou sendo conquistado por Roma.

Referências Bibliográficas 
Mapa: https://www.todamateria.com.br/grecia-antiga/
https://alunosonline.uol.com.br/historia/sociedade-ateniense.html
https://brasilescola.uol.com.br/historiag/atenas-esparta-as-mulheres.htm
https://www.todamateria.com.br/esparta-e-atenas/
https://www.youtube.com/watch?v=zA7ngF0Ys_Q
Boulos, Jr. Alfredo. História Geral, Antiga, Medieval, moderna e contemporânea., FTD
Boulos Jr. Alfredo, História Sociedade & Cidadania, 2ª Edição – São Paulo – FTD, 2016.

Notas

[1] Boulos Jr. Alfredo, História Sociedade & Cidadania, 2ª Edição – São Paulo – FTD, 2016.p.117
[2] Boulos, Jr. Alfredo. História Geral, Antiga, Medieval, moderna e contemporânea. p.25
[3] https://www.todamateria.com.br/esparta-e-atenas/
[4] https://brasilescola.uol.com.br/historiag/atenas-esparta-as-mulheres.htm
[5] https://alunosonline.uol.com.br/historia/sociedade-ateniense.html

sexta-feira, 12 de junho de 2020

Conceito de infância – evolução

          

          O conceito de infância está tão incorporado à mentalidade contemporânea que se tem a impressão de que ele sempre existiu, quando, na verdade, foi criado pela cultura dos seres humanos, ou seja, foi historicamente construído.
               Na Europa Medieval (séculos V a XV) por exemplo, as crianças compartilhavam totalmente o mundo adulto em seus trabalhos, jogos e vestimentas. Era comum, por volta dos setes anos, as crianças serem afastadas da casa de seus pais para servir como aprendizes nas casas de parentes ou conhecido. A socialização dessas crianças era tarefa da comunidade e elas aprendia, as coisas que deviam saber fazer ajudando os adultos a fazê-las.
                Na Europa moderna (séculos XV a XVIII), surgiu o conceito de infância, que considerava as crianças criaturas especiais, com necessidade de proteção, de preparo escolar para o domínio da leitura e da escrita e de separação do mundo adulto. Porém, isso ficou restrito às classes abastadas. Nas classes populares, a industrialização foi prejudicial à infância, já que obrigava as crianças a pertencer ao mundo do trabalho dos adultos, como mão de obra de baixo custo.
                A partir da segunda metade do século XIX, contudo, principalmente nos países ricos, houve um esforço para diferenciar cada vez mais o mundo infantil e para afastar as crianças das fábricas e conduzi-las à escola. Disseminou-se a ideia de vestuário e mobiliário especiais, de literatura e jogos infantis e de leis de proteção que as tornaram definitivamente diferentes dos adultos.
                No Brasil, as crianças e as crianças pobres trabalhavam desde muito cedo, às vezes desde os cinco amos apenas, quando se tornaram capazes de desempenhar pequenas tarefas nas plantações, na criação de animais, ou mesmo engraxando sapatos ou levando recados nos centros urbanos. Elas não podiam frequentar a escola e usufruíam de pouco tempo para as brincadeiras
Elaborado por Mônica Lungov Bugelli (CA)

quarta-feira, 25 de março de 2020

Desgaste da Monarquia e a instauração do regime republicano em 1889



Dom Pedro II e Marechal Deodoro da Fonseca

Introdução

A monarquia brasileira parecia ser uma anomalia diante de uma América republicana. Além de ser pouco democrática, ela gerava desconfiança nos outros países americanos, pois temia-se que o Brasil pudesse ser usado para a recolonização dos países já independentes.

A República implantada no Brasil foi motivada por vários fatores como veremos mais adiante. Um fato importante sobre a Proclamação da República é que foi um golpe militar motivada por oficiais de baixa patente.

Governo monárquico – década de 1870

            O governo monárquico, após a década de 1870 mostrava-se incapaz de atender às novas aspirações de uma sociedade em plena transformação e modernização.
A monarquia parecia não perceber as transformações que estavam ocorrendo na sociedade e continuava ligada simplesmente a antiga aristocracia rural.

Modernização em vários setores do Brasil
            O Brasil passava por um período de modernização em vários setores como podemos perceber abaixo:
Nos transportes: Os meios de transportes modernizavam-se, agilizando o transporte de mercadorias, aumentando assim o lucro.
Na agricultura: Esse setor também se modernizava com algumas novidades: a introdução da cultura do café no oeste paulista e a utilização da mão de obra livre, além da mecanização de sua produção.

Crescimento populacional
A população brasileira apresentou um crescimento fenomenal que necessitava de um regime político que atendesse suas necessidades. Podemos perceber o crescimento através dos dados a seguir:
 

Período


População em milhões


1820


3


1880


14


Surgimento e crescimento industrial
            Durante o segundo reinado, o capitalismo industrial finalmente esboçava-se no Brasil. O lucro do café era aplicado no na implantação da indústria. Pode-se perceber esse crescimento levando em conta que em menos de dez anos as indústrias passaram de 150 para 600 empresas.

Necessidade de um governo moderno
As transformações apresentadas pelo Brasil evidenciavam a necessidade de um governo moderno ligado a outros setores da economia e que impulsionasse o crescimento do país.

Questão religiosa, militar e aristocrata
O segundo reinado, enfrentava outros problemas, além dos já citados. Entre eles encontramos a questão religiosa, militar e aristocrata (abolicionista).

A questão religiosa
Introdução
            A constituição de 1824 oficializava o catolicismo como religião oficial do Estado. Contudo criaram-se instrumentos para submeter à igreja ao controle do estado. Esse fato gerou conflitos entre o império e a igreja. Deve-se lembrar de que a igreja é uma instituição fundamental para o império, pois legitima o poder do imperador.
A questão religiosa latente (oculta, disfarçada) desde a constituição de 1824 explodiu a partir da década de 1860, quando o episcopado brasileiro reagiu contra o padroado e o beneplácito.

Padroado e Beneplácito
O padroado e o beneplácito eram instituições imperiais de controle da igreja.
O padroado era uma instituição que dava ao imperador o direito de intervir na nomeação de elementos do clero para ocupar cargos eclesiásticos importantes: bispos, cardeais e arcebispos.
O beneplácito por sua vez era a instituição que dava o direito ao imperador de vetar as decisões papais, ou seja, as decisões do pontífice só tinham validade se aprovadas pelo imperador.

Exemplos do controle do imperador sobre a igreja
            Em 1864 – o papa proibiu as relações entre católicos e maçons. O imperador não aceitou a decisão e ignorou o Vaticano.
            Em 1873 – Dois bispos (de Olinda e o de Belém) resolveram fechar as irmandades religiosas que não expulsassem os maçons das províncias de Pernambuco e Pará.
            A ação do governo para os dois casos foi encarcerar os dois bispos por um período de quatro anos.

Igreja e Império – Relação abalada
            Com todos esses fatos, a relação entre o império e a igreja, uma das bases da monarquia, ficou extremamente abalada. Perder o apoio da igreja mostrou-se complicado, pois é ela que está próxima do povo e o influenciava.
            Por todos os motivos que foram expostos, o clero começou a apoiar a instalação de um governo republicano.

A questão Militar
 Introdução
       A Guerra do Paraguai faz iniciar uma nova fase nas forças armadas, pois essa instituição passa por um processo de modernização e politização. Até o evento dessa guerra, as forças armadas estavam sujeitas ao descaso das autoridades civis.
       As forças armadas, vitoriosa na guerra adquiriu uma nova consciência política que a transformou em um instrumento de defesa: do abolicionismo e de ideias republicanas.
      Isso a levou a confrontar frontalmente o regime monárquico que o menosprezava pensando em neutralizá-los após a guerra.

Incidentes com o Exército
            Além dos problemas já existentes com o exército, vários incidentes entre os anos 1886 e 1887 marcaram o confronto com o governo monárquico. Entre esses incidentes encontramos:
            O tenente-coronel Sena Madureira fez um pronunciamento através da imprensa escrita contra um projeto de lei que reformava o Montepio Militar prejudicando os militares. A partir desse fato, os militares foram proibidos de manifestarem-se publicamente. Montepio era a instituição em que se adquire o direito de deixar por ocasião da morte uma pensão à família. Sena Madureira foi exonerado por ter apoiado movimentos abolicionistas.
            O Mal Deodoro da Fonseca foi destituído da presidência do Rio Grande do Sul por não ter punido militares do governo.
            Todos os fatores citados até o momento contribuíram para que as forças armadas fosse a proclamadora da república.

Questão abolicionista
            A questão aristocrata também foi outro fator que contribuiu para a proclamação da república. Os senhores de escravos cobravam do imperador uma indenização pela perda de seus escravos que a Lei Áurea libertou. A lei foi assinada pela filha do imperador Dom Pedro II, a princesa Isabel. A recusa do imperador em atendê-los fez com que deixassem de apoiar o império.

Quem proclamou a República?
Mocidade Militar
            Merece destaque a chamada “mocidade militar” estudantes da Escola Militar, então localizada na Praia Vermelha, Rio de Janeiro.  Esses estudantes eram oficiais de patentes inferiores do Exército (alferes-alunos, tenentes e capitães) que possuíam educação superior na escola já citada. Eles foram responsáveis por conspirarem pela república e juntamente com Deodoro dirigirem-se ao campo de Santana no dia 15 de novembro de 1889.

Deodoro da Fonseca
            O Mal. Deodoro da Fonseca é um chefe militar que foi levado ao confronto com o governo, motivado pela defesa da honra do exército e por algumas particularidades da política do Rio Grande do Sul, que havia governado. Sua chefia do governo deveu-se a esses problemas do que propriamente por convicções republicanas.
Imagens: Dom Pedro II https://beduka.com/blog/materias/historia/queda-da-monarquia-no-brasil-o-segundo-reinado/
Deodoro: https://pt.wikipedia.org/wiki/Questão_Militar

quinta-feira, 17 de outubro de 2019

Populismo

        

            O populismo é uma forma de governar em que existe mais atenção às necessidades de pessoas mais pobres ou necessitadas da sociedade. Isso acontece principalmente por meio de criação de políticas de assistência e de outras formas de ajuda social.
            O populismo recebeu esse nome porque nessa maneira de governar o povo é o objeto central do governo e as decisões tomadas têm o objetivo de conquistar apoio popular para o governante.

Características do populismo
            O populismo tem algumas características que são comuns em quase todos os governos. Veja algumas:
·         o governante costuma ser uma figura cativante e muito popular,
·         existe a busca por meios de ter uma relação bem próxima com os cidadãos,
·         aprovação de medidas de assistência social que garantem direitos ao povo,
·         uso de propaganda pessoal do governante,
·         são feitos grandes investimentos financeiros para desenvolver o país,
·         aumento da inflação como consequência dos altos investimentos feitos pelos governos. 
·         É comum que nos governos populistas sejam tomadas decisões que beneficiem a população, como a garantia de direitos e a criação de benefícios assistenciais. Isso faz com que o povo tenha mais tendência a simpatizar com o governante e a apoiar o governo.

            Por esse motivo o populismo é considerado por muitos como um governo demagógico, já que muitas decisões são tomadas para conquistar a simpatia e o apoio das classes mais baixas da população.

O populismo no Brasil
            O Brasil viveu alguns governos populistas entre os anos de 1930 e 1964. Esse período de 34 anos ficou conhecido como República Populista.
            Getúlio Vargas é considerado o maior presidente populista que o Brasil teve. Além dele também foram presidentes nesse período:

·         José Linhares: de 1945 a 1946,
·         Eurico Gaspar Dutra: de 1946 a 1951,
·         Getúlio Vargas de 1951 a 1954
·    Café Filho: de 1954 a 1955,
·         Carlos Luz: 1955,
·         Nereu Ramos: de 1955 a 1956,
·         Juscelino Kubitschek: de 1956 a 1961,
·         Jânio Quadros: 1961,
·         Ranieri Mazilli: 1961,
·         João Goulart: de 1961 a 1964.

Esse texto foi transcrito literalmente do site https://www.todapolitica.com/populismo/. O site toda política vale a pena ser visitado para pesquisa. Textos objetivos e muito bem escritos.
Imagem: https://conhecimentocientifico.r7.com/o-que-e-populismo-isso-ja-foi-praticado-no-brasil/


            

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Era Vargas (1930-1945)


Introdução
            A vitória da Revolução de 1930 deu início a uma nova etapa da história brasileira, que se estendeu até 1945. Essa etapa foi marcada pela liderança política do gaúcho Getúlio Dornelles Vargas, sendo, por isso, conhecida como Era Vargas.
Fases da Era Vargas
            A Era Vargas pode ser dividida em três grandes fases:

          Governo Provisório – de 1930 a 1934
          Governo Constitucional – de 1934 a 1937
          Estado Novo – de 1937 a 1945.
Período de grandes mudanças
            Durante esses quinze anos, o Brasil sofreu grandes mudanças; a sociedade urbana cresceu em relação à sociedade agrária; a indústria ampliou seu espaço na economia nacional; a burguesia empresarial das cidades aumentou seu poder sobre as tradicionais oligarquias do campo; a classe média e o operariado cresceram em quantidade e conquistaram maior importância na vida política do país.

Governo Provisório (1930-1934)
Introdução
            Com a subida de Vargas ao poder, chegava ao fim, o domínio político dos cafeicultores e iniciou um longo período de 15 anos em que o Brasil foi governado por uma única pessoa, o gaúcho Getúlio Vargas.
Discurso de posse
            No seu discurso de posse, Getúlio disse que o seu governo era provisório. Mas tão logo começou a governar, tomou uma série de medidas que fortaleciam seu poder. Entre elas destacamos: 
          Dissolveu o Congresso Nacional (Senado e Câmara dos Deputados Federais), as Assembleias Legislativas e as Câmaras Municipais, ou seja, todos os órgãos do poder Legislativo.
          Suspendeu a Constituição Republicana de 1891, prometendo que em breve convocaria uma Assembleia Constituinte a fim de elaborar uma nova Constituição para o país;
          Substituiu os governadores de estado por interventores militares, sobretudo tenentes. São Paulo, por exemplo, passou a ser governado pelo tenente João Alberto, o Ceará pelo tenente Juarez Távora e a Bahia pelo tenente Juracy Magalhães.
          A extinção dos partidos políticos.
Centralização do poder
            Sem constituição (que é a lei máxima de um país), sem deputados (encarregados da elaboração das leis), todo o poder ficou centralizado nas mãos de Getúlio Vargas.
            Aos poucos, o governo de Getúlio foi revelando suas principais características:
          Centralizador
          Preocupação com a questão social dos trabalhadores;
          Interessado em defender a riquezas nacionais.
A oposição paulista
Ao confiar o governo dos estados a tenentes, ligados a sua confiança, Vargas desagradou grupos oligárquicos que também o ajudaram a chegar ao poder. Um desses grupos, o Partido Democrático de São Paulo, liderado principalmente por empresários e fazendeiros, que apoiaram a Revolução de 1930 esperando receber em troca a chefia do governo paulista.
Frente Única Paulista (FUP)
            Mas como Vargas entregou o governo de São Paulo a um militar, o Partido Democrático (PD) o abandonou e uniu-se aos cafeicultores do Partido Republicano Paulista, que tinham sido derrotados pela Revolução de 1930 e desejavam, agora, voltar ao poder.
            Da união entre o partido Democrático e o Partido Republicano Paulista nasceu a Frente Única Paulista (FUP). Essa frente era liderada por industriais, comerciantes e grandes cafeicultores; enfim, pela elite paulista que, esquecendo das divergências, uniu-se em defesa de seus interesses.

            Em 16 de julho de 1934, foi promulgada (decretada) a terceira constituição brasileira. Por essa constituição, o Brasil continuou a ser uma República federativa e presidencialista, conservando os três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário.
Mudanças importantes
            A constituição de 1934, entretanto, introduziu algumas mudanças e inovações importantes:

          Voto Secreto: o que dificultava bastante a prática da corrupção eleitoral, tão comum nas décadas anteriores;
          Voto Feminino: Ganhando o direito de voto, as mulheres passaram a ter importância cada vez maior na política;
          Justiça eleitoral: tinha como objetivo zelar e fiscalizar pelas eleições;
          Ensino primário gratuito: de frequência obrigatória;
          Nacionalização progressiva: de minas, jazidas minerais e quedas d’água, julgadas essenciais ao país,
          Direitos trabalhistas: foram reconhecidos direitos como jornada de trabalho de 8 horas, descanso semanal remunerado, indenização por dispensa sem justa causa, proteção ao trabalho do menor e da mulher, férias anuais remuneradas, estabilidade à gestante, etc.
Próximo presidente – voto indireto
Ainda de acordo com essa Constituição, o próximo presidente da República devia ser escolhido através de eleição indireta. Isto é, pela Assembleia Constituinte. Realizada a eleição, Getúlio Vargas foi eleito presidente. 

Governo constitucional (1934-1937)
            Getúlio Vargas eleito pelos deputados e senadores, passou a governar o Brasil de acordo com a nova constituição. Uma interessante estratégia de Getúlio foi o de conquistar s simpatia dos trabalhadores, que tiveram seus direitos assegurados.
            Durante esse período surgiram dois grandes grupos políticos com posições distintas: 

Ação Integralista Brasileira – AIB: Contando com o apoio das oligarquias tradicionais e de alguns setores elitistas da Igreja Católica Apostólica Romana, o escritor Plinio Salgado criou a AIB, versão brasileira do nazi-fascismo. Em 1932, Plínio Salgado redigiu um Manifesto à Nação, contendo os princípios básicos do integralismo. Era uma espécie de cópia, adaptada ao Brasil, das ideias básicas do regime fascista de Benito Mussolini e do Nazismo de Adolf Hitler.
            Em termos gerais, o integralismo defendia:
  • O Combate brutal ao comunismo
  • A extinção dos partidos políticos e entrega do poder a um só chefe
  • Defesa da propriedade privada
O lema dos integralistas era Deus, pátria e família. Um lema bastante popular que servia para
encobrir a face autoritária do integralismo.
      Os integralistas apreciavam demonstrar disciplina, hierarquia e organização. Distinguiam-se pelos símbolos que usavam e ceras formas de saudação (Anauê – significa: "Você é meu irmão – do tupi guarani) que, em tudo, lembravam os sinistros rituais nazifascistas.  

Aliança Nacional Libertadora: ANL – Formada por trabalhadores, profissionais liberais, intelectuais, artistas, sindicalistas, entre outros. Eram oposição ao governo Vargas e defendiam uma série de propostas de caráter popular, como:

  • A liberdade de expressão e de organização dos trabalhadores;
  • A suspensão do pagamento da dívida externa;
  • A reforma agrária. 
            A ANL era composta principalmente de comunistas e liberais antifascistas.  O líder da ANL foi Luís Carlos Prestes.
            Temendo a expansão dos aliancistas e a repercussão de suas ideias, o governo federal, apoiado pelas classes economicamente dominantes, decretou o fechamento da sede da Aliança Nacional Libertadora, em 11 de junho de 1935. O chefe de politica de Vargas Filinto Muller, acusava o movimento de ser controlado por “perigosos comunistas” e financiado por estrangeiros.
A Intentona Comunista
            A extinção da ANL provocou a reação de alguns setores militares ligados ao Partido Comunista Brasileiro. Em novembro de 1935, eclodiu a chamada Intentona Comunista, ou seja, rebeliões militares em batalhões do Rio Grande do Norte, Pernambuco e Rio de Janeiro. Todas elas foram prontamente dominadas pelas forças governamentais
            A reação armada dos revoltosos ofereceu ao governo o pretexto de que ele necessitava para agir energicamente contra os líderes da esquerda, destacadamente Luís Carlos Prestes, que foi preso em março de 1936. Juntamente com Prestes, também foram presos diversos sindicalistas, operários, militares e intelectuais envolvidos em atividades contra o governo.
O estado novo (1937-1945)
O Golpe de 1937
            O mandato de Vargas iria até 1938, ao iniciar a campanha eleitoral para a sucessão alguns candidatos apresentaram-se para concorrer ao cargo, porém tudo indicava que Getúlio Vargas, não estava dispo9sto a deixar o cargo.
Plano Cohen
            De acordo com a constituição de 1934, deveria ocorrer eleições no início do ano de 1938, para escolher o novo presidente. Getúlio Vargas agia normalmente até que em setembro de 1937 (menos de seis menos antes das eleições) anunciou ter descoberto um plano chamado COHEN – Que na verdade foi forjado por militares ligados a Getúlio Vargas, Segundo Getúlio: ERA UM PLANO COMUNISTA, PARA TIRAR DELE O PODER ATRAVÉS DE GREVES E MANIFESTAÇÕES PÚBLICAS, QUE TERMINARIA EM SUA MORTE.
            Nunca houve um plano Cohen, foi apenas uma maneira que Vargas encontrou para continuar no governo e com mais poderes ainda.
          Segundo o plano Cohen, os comunistas pretendiam: Tomar o poder, assassinar as principais lideranças do país, incendiar as igrejas e desrespeitar os lares.
Estado de Guerra
            Diante da suposta ameaça comunista, Vargas decreta Estado de Guerra. Tomando as seguintes providências:

  • Fechou o Congresso Nacional,
  • Suspendeu as eleições presidências,
  • Extinguiu os partidos políticos,
  • Outorgou uma nova constituição
Estado de Guerra
             Esse instrumento tem por característica a suspensão temporária dos direito e garantias constitucionais de cada cidadão e a submissão dos Poderes Legislativo e Judiciário ao poder Executivo, assim, a fim de defender a ordem pública, o Poder Executivo assume todo o poder que é normalmente distribuído em um regime democrático.

Constituição de 1937
            Governando como ditador, Getúlio outorga uma nova constituição, em 1937, ela foi chamada de Polaca, pois foi inspirada na constituição fascista da Polônia. Nela:

  • O poder político concentrou-se nas mãos do presidente da República – Autoridade suprema do Estado,
  • Eliminou o Legislativo (Congresso Nacional),
  • Subordinou o judiciário,
  • Suspendeu o direito de greve,
  • Vinculou os sindicatos ao governo.
DIP
            Getúlio Vargas censurou os meios de comunicação, para isso criou o DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda).
            O DIP tinha a função de censurar os meios de comunicação, além de divulgar uma imagem positiva do governo e do presidente influenciando a opinião pública.

Hora do Brasil
           Começou a ser transmitido a “Hora do Brasil”, pela Rede Nacional de Rádio. O Programa transmitia as realizações do governo, além de música.

Prisão dos principais líderes ligados ao comunismo
            Imediatamente Getúlio ordenou a prisão dos principais líderes ligados ao comunismo (Luís Carlos Prestes, Olga e Graciliano Ramos) e instalou a ditadura. 

O fim da era Vargas
Introdução
            A luta do Brasil contra o fascismo, durante a Segunda Guerra Mundial, foi aproveitada pelos grupos brasileiros de oposição para denunciar o “fascismo” interno, acobertado pelo Estado Novo.

Clima democrático
            À medida que as potências liberais foram derrotando militarmente as potências do Eixo, um clima favorável às ideias democráticas foi-se espalhando pelo mundo e, pouco a pouco, afetando as rígidas estruturas do Estado Novo.
A abertura política na Era Vargas
            Sentindo a onda liberal que varria a nação e o mundo, Getúlio Vargas promoveu uma reforma constitucional em 28 de fevereiro de 1945 – antes do fim da guerra. A reforma representava a “abertura política” do Estado Novo. 

Renasce a vida partidária
            Foram fundados diversos partidos
UDN
PSD
PTB
PSP
PCB (Havia sido fundado em 1922 e depois colocado na ilegalidade por Vargas, voltou a legalidade e lançou candidato)
Eleições presidenciais – 02/12/1945.   Três candidatos:

            General Gaspar Dutra (PSD e PTB) – contava com o apoio de Vargas
            Brigadeiro Eduardo Gomes – UDN
            Engenheiro Yêdo Fiuza – PCB 

Queremismo (Queremos Getúlio)
            No decorrer da campanha eleitoral, Vargas fazia um jogo político contraditório.
            Apoiava formalmente Dutra, mas às escondidas, estimulava um movimento popular que pedia sua permanência no poder.
            Esse movimento, impulsionado pelo PTB e PCB, ficou conhecido como o queremismo, palavra derivada dos gritos populares de Queremos Getúlio.

Lei Antitruste
            Aproveitando o momento de prestígio popular, Getúlio Vargas decretou em junho de 1945, a Lei antitruste, dificultando as atividades do capital estrangeiro no Brasil provocando assim a reação de empresas estrangeiras.
Saída de Vargas
            Os opositores temendo que continuasse no poder uniram forças para derrubá-lo, em 29 de outubro de 1945, tropas do exército cercaram o Palácio do Catete, obrigaram Vargas a renunciar, pondo assim fim do Estado Novo e da era Vargas, sem punição alguma, Dutra com seu apoio foi eleito. 

ECONOMIA NA ERA VARGAS
            Ao mesmo tempo em que centralizava o poder, Vargas passou a exercer controle sobre a economia, ou seja, adotou o intervencionismo econômico.

Favoreceu a policultura
            O governo Vargas interviu na economia
            Defendeu a cafeicultura
            Favoreceu a Policultura
            Incentivou a Industrialização.

A Agricultura
            Nos primeiros anos da Era Vargas, a cafeicultura vivia seu pior momento, devido à crise de 1929 (o que arruinou muitos cafeicultores). 

Foi obrigado a defender a cafeicultura
            Pressionado por esses problemas, o governo Vargas viu-se obrigado a defender a cafeicultura. Decidiu então:
  • Comprar, queimar milhares de saca de café (80 milhões de sacas);
  •  Cobrar um imposto por pés de café que fosse plantado, a fim de desestimular novos plantios;
               Com isso protegeu esse produto no exterior e fez com que ele continuasse a ser muito importante para a economia brasileira. 

Estimulou outros gêneros agrícolas
            Ao mesmo tempo, estimulou a produção de vários outros gêneros agrícolas como: algodão, açúcar, borracha, cacau, criando institutos para estimular cada produto.
            Estimulando a policultura, o Brasil pouco a pouco ficou menos dependente do café.

 A Indústria
Outra preocupação do governo durante o período Vargas foi impulsionar a industrialização. Para isso:
Facilitou a obtenção de empréstimos por parte das indústrias;
Elevou as taxas alfandegárias sobre os produtos estrangeiros, forçando a alta de seus preços,
Diminuiu os impostos sobre a indústria brasileira;
Investiu na criação de grandes empresas dos ramos de siderurgia, extração de minerais entre outras.

Crescimento entre 1930 e 1939
            Por causa desses incentivos, entre 1930-1939, a indústria cresceu 125% ou seja, quase 11% ao ano.